Ex-merendeiro se torna diretor de escola e vira inspiração para estudantes, em Brasília

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diretor de escola em frente a muro grafitado

O professor de História Rogério Nunes Passos é um exemplo inspirador de como a educação pode transformar vidas e abrir caminhos para um futuro melhor. 

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Ele começou sua trajetória como merendeiro em uma escola de madeirite, a Escola Classe 1 Vila Estrutural, que fica em uma das regiões mais pobres nos arredores do Distrito Federal.

“Quando chovia, molhava a escola de ponta a ponta. Não tinha muro, era uma cerca de arame farpado”, disse. “A vivência dentro da escola me fez querer a área de educação”, conta.

De merendeiro a diretor de escola. Foto: Arquivo pessoal

Ascensão

Rogério trabalhou como merendeiro por dois anos. Ele estudou muito e conseguiu progredir na carreira, deixando a cozinha para trabalhar na administração da escola e, depois, se tornando professor em sala de aula.

Mas seu sonho não parou por aí. Depois de muita luta, Rogério, de 45 anos, assumiu como diretor do Centro Educacional (CED) 4 do Guará, região administrativa de classe média do DF. No Guará, muitos alunos vêm da Estrutural porque o conhecem.

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“São oito ônibus de manhã e oito à tarde. Os alunos são transportados de lá para cá. Deve ter alguma missão para eu fazer com esses meninos. Talvez incluí-los nesse aspecto que conseguimos no ano passado, de ajudar para que ingressassem na universidade pública”, disse.

Aprovações na UnB

O diretor conta com orgulho que sua escola conseguiu aprovar oito estudantes na Universidade de Brasília (UnB) em 2022.

“Um aluno que vem da escola pública, que vem da Estrutural, ele precisa saber que ele tem potencial para chegar lá”, disse Rogério.

Rogério com alunos do colégio onde ele é diretor. Foto: Arquivo pessoal

Muitos estudantes não tinham paciência para entrar na internet e fazer a inscrição.

Foi então que a escola passou a divulgar datas, passo a passo para a inscrição, disponibilizar computadores e a incentivar os estudantes a fazerem as provas de acesso à UnB e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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“E falar para eles: ‘Vocês conseguem’. Isso é essencial. Agora, essa é uma escola que pode ter uma história diferente, porque está conseguindo enxergar um futuro e encaminhar os alunos para esse futuro”, concluiu.

Fonte: Correio Braziliense; Foto de capa: Mariana Niederauer/CB/D.A. Press

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